A semente não pode saber o que lhe vai acontecer, a semente jamais conheceu a flor. E a semente não pode nem mesmo acreditar que traga em si a potencialidade para transformar-se em uma bela flor. Longa é a jornada, e sempre será mais seguro não entrar nessa jornada, porque o percurso é desconhecido, e nada é garantido. Nada pode ser garantido. Mil e uma são as incertezas da jornada, muitos são os imprevistos -- e a semente sente-se em segurança, escondida no interior de um caroço resistente. Ainda assim ela arrisca, esforça-se; desfaz-se da carapaça dura que é a sua segurança, e começa a mover-se. A luta começa no mesmo momento: a batalha com o solo, com as pedras, com a rocha. A semente era muito resistente, mas a plantinha será muito, muito delicada, e os perigos serão muitos. Não havia perigo para a semente, a semente poderia ter sobrevivido por milênios, mas para a plantinha os perigos são muitos. O brotinho lança-se, porém, ao desconhecido, em direção ao sol, em direção à fonte de luz, sem saber para onde, sem saber por quê. Enorme é a cruz a ser carregada, mas a semente está tomada por um sonho, e segue em frente. Semelhante é o caminho para o homem. É árduo. Muita coragem será necessária.
Ás vezes enfrentamos o desafio das rochas, das pedras em nosso caminho, para aflorar à luz do dia. Quando nos defrontamos com uma situação muito difícil, há sempre uma escolha: podemos ficar repletos de ressentimentos e tentar encontrar alguém ou alguma coisa em que pôr a culpa pelas nossas dificuldades, ou podemos enfrentar o desafio e crescer.A flor nos mostra o caminho, na medida em que a sua paixão pela vida a conduz para fora da escuridão, para o mundo da luz. Não há nenhum sentido em se lutar contra os desafios da vida, ou tentar evitá-los ou negá-los. Eles estão aí, e se a semente deve transformar-se na flor, precisamos passar por eles.
Ana
sexta-feira, 30 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Cartola e Candeia
Preciso Me Encontrar
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar...
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...
Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Sorrir prá não chorar
Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar...
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...
Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Sorrir prá não chorar
Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Coração Vagabundo....
Meu coração não se cansa
De ter esperança
De um dia ser tudo o que quer
Meu coração de criança
Não é só a lembrança
De um vulto feliz de mulher...
Que passou por meus sonhos
Sem dizer adeus
E fez dos olhos meus
Um chorar mais sem fim
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
Meu coração não se cansa
De ter esperança
De um dia ser tudo o que quer
Meu coração de criança
Não é só a lembrança
De um vulto feliz de mulher...
Que passou por meus sonhos
Sem dizer adeus
E fez dos olhos meus
Um chorar mais sem fim
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
De ter esperança
De um dia ser tudo o que quer
Meu coração de criança
Não é só a lembrança
De um vulto feliz de mulher...
Que passou por meus sonhos
Sem dizer adeus
E fez dos olhos meus
Um chorar mais sem fim
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
Meu coração não se cansa
De ter esperança
De um dia ser tudo o que quer
Meu coração de criança
Não é só a lembrança
De um vulto feliz de mulher...
Que passou por meus sonhos
Sem dizer adeus
E fez dos olhos meus
Um chorar mais sem fim
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim!
domingo, 18 de abril de 2010
Dar não é fazer Amor!
Dar é dar.
Fazer amor é lindo,
é sublime,
é encantador,
é esplêndido,
mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa
que alguém te puxa os cabelos da nuca,
te chama de nomes que eu não escreveria,
não te vira com delicadeza,
não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar,
sem querer apresentar pra mãe,
sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque
o cara te esquenta a coluna vertebral,
te amolece o gingado, te molha o instinto.
Dar porque
a vida de uma publicitária em começo de carreira
é estressante, e dar relaxa.
Dar porque
se você não der para ele hoje,
vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Dar sem esperar ouvir promessas,
sem esperar ouvir carinhos,
sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para as mais desavisadas, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazia.
Dar é não ganhar.
É não ganhar
um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro
quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar,
para apresentar pra mãe,
pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
“Que cê acha amor?".
Dar é inevitável,
dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda,
muito mais do que qualquer coisa,
uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa,
cura o mau humor,
ameniza todas as crises e faz você flutuar
o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua.
Se você for chata, suas amigas perdoam.
Se você for brava, suas amigas perdoam.
Até se você for magra, as suas amigas perdoam.
Mas... experimente ser amada.”“.
Autoria de Luís Fernando Veríssimo
Fazer amor é lindo,
é sublime,
é encantador,
é esplêndido,
mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa
que alguém te puxa os cabelos da nuca,
te chama de nomes que eu não escreveria,
não te vira com delicadeza,
não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar,
sem querer apresentar pra mãe,
sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque
o cara te esquenta a coluna vertebral,
te amolece o gingado, te molha o instinto.
Dar porque
a vida de uma publicitária em começo de carreira
é estressante, e dar relaxa.
Dar porque
se você não der para ele hoje,
vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Dar sem esperar ouvir promessas,
sem esperar ouvir carinhos,
sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para as mais desavisadas, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazia.
Dar é não ganhar.
É não ganhar
um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro
quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar,
para apresentar pra mãe,
pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
“Que cê acha amor?".
Dar é inevitável,
dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda,
muito mais do que qualquer coisa,
uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa,
cura o mau humor,
ameniza todas as crises e faz você flutuar
o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua.
Se você for chata, suas amigas perdoam.
Se você for brava, suas amigas perdoam.
Até se você for magra, as suas amigas perdoam.
Mas... experimente ser amada.”“.
Autoria de Luís Fernando Veríssimo
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Marisa Monte
Quando vem rompendo o dia
eu me levanto, começo logo a cantar
Esta doce melodia que me faz lembrar
Daquelas lindas noites de luar,
eu tinha um alguém sempre a me esperar
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá
Eu tinha esperança que um dia ela voltasse
para a minha companhia
Deus deu resignação
ao meu pobre coração
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Quando vem...
Quando vem rompendo o dia
eu me levanto, começo logo a cantar
Esta doce melodia que me faz lembrar
Daquelas lindas noites de luar,
eu tinha um alguém sempre a me esperar
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória.
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá
Eu tinha esperança que um dia ela voltasse
para a minha companhia
Deus deu resignação
ao meu pobre coração
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laia
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
eu me levanto, começo logo a cantar
Esta doce melodia que me faz lembrar
Daquelas lindas noites de luar,
eu tinha um alguém sempre a me esperar
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá
Eu tinha esperança que um dia ela voltasse
para a minha companhia
Deus deu resignação
ao meu pobre coração
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Quando vem...
Quando vem rompendo o dia
eu me levanto, começo logo a cantar
Esta doce melodia que me faz lembrar
Daquelas lindas noites de luar,
eu tinha um alguém sempre a me esperar
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória.
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá
Eu tinha esperança que um dia ela voltasse
para a minha companhia
Deus deu resignação
ao meu pobre coração
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laia
Não suporto mais tua ausência,
já pedi a Deus paciência.
terça-feira, 13 de abril de 2010
A Eterna Clara Nunes
Conto De Areia
É água no mar, é maré cheia ô
mareia ô, mareia
É água no mar...
Contam que toda tristeza
Que tem na Bahia
Nasceu de uns olhos morenos
Molhados de mar.
Não sei se é conto de areia
Ou se é fantasia
Que a luz da candeia alumia
Pra gente contar.
Um dia morena enfeitada
De rosas e rendas
Abriu seu sorriso moça
E pediu pra dançar.
A noite emprestou as estrelas
Bordadas de prata
E às águas de Amaralina
Eram gotas de luar.
Era um peito só
Cheio de promessa era só
Era um peito só cheio de promessa (2x)
Quem foi que mandou
O seu amor
Se fazer de canoeiro
O vento que rola das palmas
Arrasta o veleiro
E leva pro meio das águas
de Iemanjá
E o mestre valente vagueia
Olhando pra areia sem poder chegar
Adeus, amor
Adeus, meu amor
Não me espera
Porque eu já vou me embora
Pro reino que esconde os tesouros
De minha senhora
Desfia colares de conchas
Pra vida passar
E deixa de olhar pros veleiros
Adeus meu amor eu não vou mais voltar
Foi beira mar, foi beira mar que chamou
Foi beira mar ê, foi beira (2x)
É água no mar, é maré cheia ô
mareia ô, mareia
É água no mar...
Contam que toda tristeza
Que tem na Bahia
Nasceu de uns olhos morenos
Molhados de mar.
Não sei se é conto de areia
Ou se é fantasia
Que a luz da candeia alumia
Pra gente contar.
Um dia morena enfeitada
De rosas e rendas
Abriu seu sorriso moça
E pediu pra dançar.
A noite emprestou as estrelas
Bordadas de prata
E às águas de Amaralina
Eram gotas de luar.
Era um peito só
Cheio de promessa era só
Era um peito só cheio de promessa (2x)
Quem foi que mandou
O seu amor
Se fazer de canoeiro
O vento que rola das palmas
Arrasta o veleiro
E leva pro meio das águas
de Iemanjá
E o mestre valente vagueia
Olhando pra areia sem poder chegar
Adeus, amor
Adeus, meu amor
Não me espera
Porque eu já vou me embora
Pro reino que esconde os tesouros
De minha senhora
Desfia colares de conchas
Pra vida passar
E deixa de olhar pros veleiros
Adeus meu amor eu não vou mais voltar
Foi beira mar, foi beira mar que chamou
Foi beira mar ê, foi beira (2x)
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