Ana

Ana

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eu sei amar.
Mas não sei fugir.
Por isso, não tente me parar.
Não me peça para não ir.
Não me diga para tomar cuidado, eu não sei amar mais ou menos.
Quando eu decido, eu vou.
Me entrego me arrisco, me corto, me estrepo azar meu, sorte minha que nasci assim: vim ao mundo para sentir.
Meu coração se esgarça, a vida se desfaz me embolo em mim mesma, dou nó. E daí?
A vida é minha.
O amor é meu.
Me dou de bandeja pra quem eu quiser.

Você aí quer?
Quer mesmo?
Então leva.
Mas leva tudo.
Leva e não devolve.
Só devolve se eu pedir.

Amor não tem garantia, mas tem devolução.
Pode começar do nada, pode acabar de repente, pode não ter fim.
Mas tem sempre o meio.
Amor tem gosto de pele, língua e segredo.
Amor tem gosto de cobertas, descobertas e travesseiro.
Toda mulher é uma surpresa, uma torta mil-folhas, um bombom diferente em um lindo papel celofane.
Quer provar?
Eu posso acordar doce, ficar amarga e até dormir ácida sem você perceber.
Mas eu quero que você perceba.
Eu quero que você se alimente do que há de melhor e pior em mim.
Eu quero te mostrar cada gosto, te misturar, te revirar o estômago, te virar do avesso, jogar a receita fora.

(Nada de banho-maria!).
O amor não tem regras, o desejo não tem limites.
Minha boca é do tamanho do meu coração.
Por que você procura tanto se você já me encontrou?
Eu imperfeita pra você, você mais que imperfeito pra mim!

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