Ana

Ana

terça-feira, 15 de março de 2011

Todos nós temos pedaços amargos na vida. Não vou falar de nenhum deles, porque não quero falar de tristeza. Não quero escrever sobre a mágoa, sobre a decepção, isso é muito dolorido.A constatação de um fracasso é mil vezes mais suportável do que a constatação de uma decepção, de uma traição.E eu não falo aqui somente daquela traição homem/mulher.Não! Falo sobre deslealdade. Pra mim mil vezes a infidelidade do que a deslealdade. Bom se você não sabe o significado dessas duas palavras ou acha que as duas coisas são a mesma coisa, vou dar a definição das duas segundo o “Aurélio”

fidelidade
fi. de.li.da.de
sf (lat fidelitate) 1 Qualidade de quem é fiel; 2 Semelhança entre o original e a cópia. 3 Afeição constante: A fidelidade do cão. 4 Probidade. 5 Exatidão, pontualidade.

lealdade
le. al.da.de
sf (leal+dade) 1 Qualidade de leal; 2 Ação leal. Antôn: hipocrisia.

Então, muito embora as duas palavras possam parecer parecidas, elas tem significado diferentes... Na fidelidade existe ou não uma exatidão, uma pontualidade, uma semelhança, mas na deslealdade antônimo de lealdade existe uma hipocrisia. Os pedaços ruins servem apenas como lições, se é que aprendemos numa única vez... então tentar fazer da melhor maneira possível é sempre um bom caminho, para que eles passem batidos e aprender a não nos demorarmos muito nesses pedaços.Caramba, passei por maus pedaços, mas quer saber? Já foram e hoje procuro nem pensar mais neles porque de nada serve ficar se martirizando ou então ficar se culpando... ”devia ter feito assim... devia ter feito assado...” Aquilo que não deu certo ou não está dando certo é porque é preciso mudar, e mudar dói. Não existe mudança sem dor.Porque ela marca uma passagem, algo que termina e algo que começa...droga, até para se libertar das tranqueiras é difícil e dolorido.Não é fácil dizer...Acabou e realmente ter acabado...é um processo demorado, mas sempre necessário.Mas ainda com todos os pedaços ruins que a gente vive, porque vive, é bom viver nossas histórias até o fim, vivê-las por inteiro, sem culpa, sem se atormentar com o eterno CERTO e ERRADO. É bom viver histórias, porque vivê-las é ter lembranças, é ter o que contar, o que recordar.Quem tem medo, não vive, não tem o que falar, só conta tristezas, depressões, só conhece a solidão.Alguém que não vive um história por medo, por covardia ou imaturidade não conhece o sabor da aventura, a adrenalina da paixão, o desejo.Só sabe contar fracassos,vive escondido do mundo em busca de nem se sabe o que.Para! Para e toma o ônibus 147:_ Linha Vá se Ferrá!E desce na última parada, porque se descer antes vai se perder outra vez.Que saco! No ponto final pergunta qual ônibus vai pra Cidade dos Babacas e sobe nesse e segue em frente e faz favor, não olha pra trás, porque a paisagem é desoladora, mas pra onde você vai tem tanto babaca reclamando da vida que você vai acabar achando bacana.È lá sua praia.Poluída, mas tudo bem...pra sua cabeça tá é mais do que bom.

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